Sinopse: Um homem chamado Kim, pula nas calmas e escuras águas do rio Han. Ele acorda em uma ilha sem nome, que corta movimentada Seul. Dia após dia sua vida solitária, porém extraordinária na ilha, desperta a curiosidade de uma menina encorajando-a aos a sair desta vida da sua vida de isolamento num quarto.
Bem, o que posso dizer? Eu me diverti, mas não só isso, eu também refleti - e estou refletindo até agora. Ele tem um humor misturado com questões cotidianas e explica bem as dificuldades do mundo de hoje: você ser, você descobrir, você aprender, você dar valor, você se surpreender consigo. A solidão é o tema principal, e o tom cômico de algumas cenas faz você sorrir, outras cenas com um tom mais dramático que faz chorar - que é a partir daí que você começa a refletir sobre vida, morte, solidão, cotidiano, cansaço, suicídio... - e descobre o que podemos aprender com nós mesmos, e também com os outros, através da empatia.
Como já disse, o filme alterna momentos cômicos, que também são dramáticos, mas ficam engraçados pela leveza do roteiro, diálogos, atuações. E o roteiro, meu amigo, muito bom. Bem ligadinho, não te deixa com sensações de que está "sendo enganado". É um roteiro bem amarrado, bem consistente. As reviravoltas são interessantes. E o filme vai crescendo, os personagens também, tudo num ritmo bem gostoso, é um pouco lento, mas é essa pouca lentidão que te faz compreender os mínimos detalhes.
As atuações são maravilhosas, não possui um grande elenco (eu falo em si de muitos atores), mas os principais, e os poucos coadjuvantes, dão um show. É tudo muito leve, lindo; Eu ri, chorei, ri, chorei... E fiquei ali, abestalhada com a maravilha mostrada em cena. Que filme, que filme.
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