segunda-feira, 20 de abril de 2015

Praia da Areia Preta: Em estado caótico

Como tem feito lindos dias em abril. Na verdade - até agora - o ano está de muito sol e calor aqui em Marataízes-ES. A praia tem ficado linda, e o vento se acalmou - diferente do verão, que foi um mês que ventou em demasia.

Em geral as praias de Marataízes vem sofrendo uma alteração, estão mudando seu formato. Muita areia em algumas praias. Em outras, o mar levou algumas recordações. Casas na Praia da Areia Preta começaram a ruir, e em Nova Marataízes o mar destruiu boa parte do asfalto, deixando uma cratera no chão e as casas perto da orla em estado caótico, prestes à ruir também.


Na Praia da Areia Preta, o mar já invadiu, mais e mais. Casas caíram. Muitos tiveram que se mudar. O mais interessante é que a casa que minha mãe alugou foi a primeira a cair. Como se vê na foto abaixo, a parede da cozinha caiu e ficou somente a outra metade, com um pedaço de parte da janela. 



Ainda bem que minha mãe já estava de volta em sua casa em Cachoeiro, com vovó e minha irmã, Isabela. Infelizmente o ex da minha mãe ficou na casa e enquanto ele dormia no quarto, de madrugada, a parede da cozinha caiu. E ele foi obrigado a dormir na varanda, no portão de entrada.

A casa - por si só - tinha lá seus muitos defeitos, como a parede inclinada da cozinha (que caiu), o acabamento péssimo, fios e mais fios pela casa, um banheiro horrível etc. Ou seja, fizeram mal negócio alugando ali, e ainda mais, correndo risco de vida. 



Assim como a casa que minha mãe alugou para passar alguns meses (outubro-março) - inclusive o verão -, outras casas e quiosques foram também prejudicados. Isso prova a força da natureza.



As casas são, incessantemente, invadidas pela força das marés. O mar está levando para si, pedaços das construções, alguns sonhos e alegrias. Mas também está dando um recado para o ser humano. Não estamos sozinhos, pelo contrário, existe todo um ecossistema no qual estamos inseridos. A natureza é muito maior, só fazemos parte dela, de um todo. 


Espero que quando isso passar, e as pessoas forem retiradas daquela orla, haja uma conscientização, uma esperança de fazermos diferente. Que possamos desfrutar da natureza, sem prejudicá-la ou subjugá-la. Que passamos viver em harmonia com todas as espécies, raças, animais, vegetações, mares e rios, sempre respeitando.

Aquela orla, além de ser feia, tirou toda a restinga original, para proteger o mar e nós, humanos. O homem errou e agora paga o preço, com juros.


Obs.:  Fotos da Praia da Areia Preta, Marataízes-ES. 

terça-feira, 14 de abril de 2015

Gritaram-me negra!

Música, vida, poesia!
Coisa linda, coisa bela.
Negra gritaram-me...
E ainda muito me gritarão.
Mas, ainda mais preparada;
Espero somente o tempo certo.
Não ando só. Nunca.
E se ainda estou de pé,
É porque irá de haver luta.
E no final, que vença o mais forte.
E que vença o melhor,
E o melhor é aquele que merece a justiça.


 Rafaela Brites

Se não conseguir ver o vídeo acima, clique nesse link: Gritaram-me negra

sábado, 11 de abril de 2015

Crítica: Malévola

Primeiramente, amei o filme. Diferente do que eu imaginava - ainda bem - porque, realmente, eu não esperava o que estava por vir.

Eu logo me vi na personagem protagonista/antagonista. Ela não gostava muito de crianças. E eu, sei lá, também sou um pouco assim. Não sou muito fã de bebês e crianças.


Mas, o filme me trouxe uma visão muito interessante. Abordando o "amor verdadeiro" que - muitas vezes sem querer - nasce em nós. O mal e o bem caminham lado a lado. Tão lado a lado que eles se confundem. Numa intenção de nos mostrar que ambos são dois lados da mesma moeda.

O filme tem um cenário encantador, e um figurino muito bem trabalhado. Gostei também das atuações. Os carões da Angelina Jolie fizeram sentido e deram um toque sensual na "bruxa má". A Aurora, realmente, muito parecida com a personagem que era sua mãe. O elenco estava muito bom. Com atuações medianas/boas.


Deu sono em alguns momentos, principalmente nas cenas mais escuras e silenciosas. Não sei se foi efeito do filme ou dos remédios.

O final me surpreendeu (de verdade), achei que não poderia ter sido melhor. Duas rainhas, dois reinos. E elas os uniram.

Tirei uma lição com o que vi. Sem querer muitas vezes, achamos que odiamos alguém, e o tempo todo era somente amor. São sentimentos que caminham lado-a-lado. E isso pode nos confundir. O tempo todo.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Crianças que não sabem mais brincar

Eu lembro do meu tempo de criança, cidade pequena, todo mundo na rua. Não havia a internet como há hoje. Tudo era diferente, o tempo parecia demorar mais para passar.


Olho nas ruas e não vejo mais as crianças, onde estão? Trancadas em casa, em seus apartamentos? Jogando futebol no computador, brincado e se divertindo com a TV? E a socialização? Só fica por conta da escola? Difícil assim.

As pessoas estão cada vez mais distantes. Mal se olham, se falam, se aturam. Muita guerra, e eu dia: "mais amor, por favor". Mas não, quanto mais globalizado estamos mais longe dos outros ficamos.

Nos sensibilizamos quando vemos uma criança morrendo de fome no continente africano. Mas, não ajudamos, não damos um copo d'água se quer para quem está, muitas vezes ao nosso lado, na nossa frente. O mundo precisa de mais compaixão, amor, sinceridade, amizade, sororidade. 


Gostaria de ver crianças, jovens, adolescentes nas ruas, brincando livres de novo, andando de patins, skate, bicicleta. Quem lembra do rolimã? Enfim... Era tão bem mais bonito, mais gostoso. Ah, bons tempos. 

Dinda te ensina a montar uma deliciosa torta salgada

 Olá, blog! Dia 1º foi aniversário do meu marido Gabriel (Parabéns, amor!). Ele pediu uma torta salgada, Dinda fez e ficou maravilhosa. Foi ...